Nubank passa Ambev em estreia na Bolsa e se torna 3ª empresa mais valiosa do Brasil

Com estreia na Bolsa de Valores de Nova York marcada para quinta-feira (9), banco passa a valer US$ 41,5 bilhões e supera Itaú Unibanco.

Criado há oito anos para oferecer um cartão de crédito gratuito, o Nubank se tornou o banco listado em bolsa de valores mais valioso da América Latina, valendo US$ 41,5 bilhões (cerca de R$ 230 bilhões), à frente do Itaú Unibanco.

O Nubank estreou nesta quinta-feira na Bolsa de Nova York com alta de 25%, começando o pregão valendo US$ 11,15. Com isso, a fintech chegou ao mercado valendo quase US$ 52 bilhões e tomou da Ambev o posto de terceira empresa brasileira mais valiosa em Bolsa.

A cervejaria vale US$ 44,5 bilhões hoje na B3. Ontem, quando precificou seu IPO, o Nubank era avaliado em US$ 41,5 bilhões. Com a alta da estreia, apenas Vale (US$  69,7 bilhões) e Petrobras (US$ 71 bilhões) são mais valiosas que o banco digital de David Vélez.

Uma estreia bem-sucedida pode abrir caminho para que várias outras startups, inclusive da América Latina, listem ações, enquanto uma recepção fraca pode levar muitos a atrasar seus planos.

Na semana passada, o Nubank decidiu reduzir sua avaliação do IPO em 20%, após enfrentar a fraca demanda de investidores cautelosos com fintechs bancárias não lucrativas.

Além de reduzir sua avaliação, o Nubank também reuniu alguns investidores âncora com apetite para adquirir pelo menos US$ 1,3 bilhão em ações, incluindo sócios atuais como Sequoia e Tiger Global, e novos, como SoftBank Latin America.

O IPO de Nubank também ressalta como as fintechs estão enfrentando bancos físicos no cenário bancário altamente concentrado da América Latina.

Com o respaldo da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, da Tencent Holdings e da Sequoia, entre outros, o Nubank planeja usar os recursos para capital de giro, despesas operacionais e de capital e também para aquisições.

O presidente e fundador do banco, David Velez, um colombiano formado em Stanford, decidiu empreender em produtos financeiros na América Latina após perceber a burocracia para abrir uma conta corrente no Brasil. Atualmente, a fintech possui 48 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia.

 

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