O machismo voltou a ser assunto nesses últimos dias, depois que o Ministro Wagner Rosário, do Governo Federal, disse que a Senadora Simone Tebet (MDB-MS) é “descontrolada”. Isso ocorreu na terça-feira (21), na CPI da Covid, em momento acalorado de discussão.
As palestras vão ser realizadas até março do ano que vem (2022) em 18 escolas do Distrito Federal. O tema central será sobre o machismo.
Os locais serão em Sobradinho e em Planaltina. Cerca de 5 mil jovens, com idade mínima de 13 anos, participarão do projeto.
A previsão é que 5.000 alunos participem dessas palestras conscientizadoras. Será discutido a respeito das violências psicológicas e físicas no âmbito família.
A Assistente Social, Ivonete que o foco primário é alcançar os agressores também. Ela ainda afirma que muitos casos de machismo e de violência psicológica e física, são realizadas por jovens.
Ivonete afirmou: “Atendemos vítimas de violência doméstica há 20 anos e sabemos que a pessoa não é agredida apenas pelo marido. Muitas, mais velhas, são agredidas pelos netos e filhos também”.
Ivonete Ribeiro, Coordenadora do projeto: “Valorização das Mulheres e Combate ao Machismo nas Escolas”, falou que o machismo leva à violência:
“Em analogia, seria como montar um castelo de peças de lego, onde cada fala ou atitude provoca a inferiorização da mulher e o fortalecimento da confiança masculina, fazendo com que ela se sinta cada vez mais vulnerável a atitudes violentas de maior grau e ele cada vez mais confiante para praticá-las, sem receio das consequências”, diz a Coordenadora.
Portanto, esse projeto é fundamental para a conscientização dos jovens a respeito de como o machismo pode levar às práticas de violência, não só contra seu cônjuge, mas também com qualquer outra mulher.
O projeto de conscientização ainda terá teatro e musicais para que o ensinamento seja feito da forma mais didática possível.
As ações tiveram início no dia 17 de setembro.